quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Iniciativa de jovens promove oração pelo conclave


Daqui a alguns dias, a Igreja terá um novo papa, que será eleito por um conclave, composto por cardeais do mundo inteiro. Pensando em cada cardeal e seguindo as palavras do Santo Padre, de rezar pela Igreja e pelo conclave, cinco jovens de Brasília criaram uma proposta: interceder pelos nossos cardeais que participarão do conclave, aproveitando o chamado à oração e à penitência durante a quaresma. Essa é a ideia da campanha internacional “Unidos ao conclave”.
A campanha, lançada neste domingo (24), funciona de uma forma simples: o jovem acessa o site (www.1conclave.com), faz seu cadastro, recebe um login e uma senha por email, acessa novamente a página e, aleatoriamente, o sistema escolhe um cardeal participante do conclave. Logado, cada jovem poderá atualizar diariamente a quantidade de orações dedicadas ao cardeal. Próximo à data definida para o envio a Roma, a campanha será encerrada. Cada cardeal receberá um cartão, em que verá o número de missas, terços, adorações, jejuns, obras de caridade e  sacríficios oferecidos pelos jovens do mundo todo para ele – o cardeal saberá, também, o nome, o sobrenome e o país de cada jovem que participou da campanha.
Guilherme Cadoiss, de Anápolis (GO), foi apresentado ao site pela namorada. Ele está rezando pelo cardeal Olorunfemi Onaiyekan, da Nigéria. Guilherme diz que utilizar um meio lúdico para estimular a oração foi uma excelente ideia, pelo fato de não apenas convidar o jovem a interceder pelo conclave, mas também poder interagir com ele. Para ele, o jovem compreende melhor que faz parte da realidade eclesial. “É como participar do conclave”, afirma.
De acordo com Ari Ferreira, organizador do site, a ideia da campanha é a estimular a oração em preparação ao Conclave, especialmente no período quaresmal; fortalecer a intercessão jovem para a escolha do sucessor de São Pedro;mostrar que, independente da nacionalidade, idade e personalidade do novo Papa, a juventude se une a ele na próxima Jornada. Ele afirma que a campanha também tem vantagens, como “conhecer e amar um membro do colégio cardinalício” e “fortalecer no universo juvenil a certeza de que somos membros de um mesmo Corpo, cuja cabeça é Cristo, independente da idade, nacionalidade, sexo e carismas”.
De acordo com dados do próprio site, já foram oferecidos mais de 40 mil Pai-Nossos, mais de 76 mil Ave-Marias, quase 32 mil missas, quase 20 mil jejuns, mais de 35 mil terços e mais de 24 mil horas de adorações.

Por Felipe Rodrigues
Jovens Conectados

JMJ: Um sonho do coração de Deus


Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las.
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem.
São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países.
A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
As JMJs tem sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo Papa João Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.
O ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros mundiais: em Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão de jovens; em Santiago de Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em Czestochowa (Polônia – 1991) - 1,5 milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) - 500 mil; em Manila (Filipinas – 1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1 milhão; em Roma (Itália – 2000) – 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800 mil; em Colônia (Alemanha – 2005) – 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) – 500 mil; e em Madri (Espanha – 2011) – 2 milhões.
Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que creem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.

Campus Fidei: terra prometida dos jovens da JMJ Rio2013


Em cinco meses esse campo, que no momento está vazio, estará repleto de jovens cheios de ideais de vida, de justiça, de valores. E que depois voltarão para seus países com o coração cheio da graça de Deus e que eles possam ser arautos de uma nova vida, de um novo tempo”, afirmou o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta, durante a bênção do Campus Fidei, em Guaratiba, na tarde de hoje, 19 de fevereiro.

O nome dado pelo arcebispo ao terreno em Guaratiba, significa Campo da Fé. Neste local acontecerão a vigília e a missa de envio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), nos dias 27 e 28 de julho, com a presença do novo Papa.

Dom Paulo Cezar Costa, diretor Administrativo da JMJ Rio2013, falou aos presentes da emoção de estar na bênção do terreno: “A imagem que me veio ao coração quando cheguei aqui hoje e vi o início das obras foi a imagem de Moisés ao ver a terra prometida. Deus nos reservou este local para que fosse a vigília e a missa de envio.”.
A bênção foi no local exato onde será construído o palco que ficará o Papa. Deste ponto o Pontífice terá a visão de todo o terreno.
Jomar Júnior, Diretor de Produção da JMJ, explicou como o Campus Fidei funcionará: “O Campus terá três acessos, a partir da área do palco serão construídos os lotes para 30 e 50 mil pessoas em cada um. Nos lotes haverá banheiros, bebedouros, postos médicos, telão, som, alimentação, tendas de adoração, tenda de venda de produtos. Também haverá duas ilhas dependendo do tamanho do lote, para evitar que as pessoas tenham que se deslocar muito para chegar aos serviços.”. Cerca de 800 pessoas estarão envolvidas nas obras. Serão 59 ilhas de serviço distribuídas por 37 lotes. Os peregrinos que se inscreveram receberão os kits de alimentação nos acessos ao Campus Fidei.
A Secretaria Municipal de Transporte, ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e todas as concessionárias de transportes estão traçando o planejamento de mobilidade até o local do evento. Os dois terrenos juntos correspondem a mais que o dobro da área de “Quatro Ventos”, em Madri, onde foi a última Jornada. A caminhada de peregrinação será entre seis e 13 quilômetros até o Campus Fidei.
As obras terminarão até o final de junho, para logo em seguida entrar na fase de testes de som e luz. O Papa chegará de helicóptero e se locomoverá de Papa Móvel entre o público no dia da missa de envio.
A bênção
A celebração da bênção começou e terminou com o Hino da Jornada Mundial da Juventude. Entre os presentes estavam diretores, colaboradores e voluntários do COL, o Conselho da JMJ, padres e paroquianos da região, representantes federais, estaduais e municipais.
Dom Orani citou como “providência divina” o fato do Campus Fidei ser na região onde fica a Paróquia São Pedro. “É uma emoção muito grande ver os trabalhos iniciados. Agradecemos muito aos proprietários destes terrenos”, disse. Essa será a segunda Jornada com dois papas. A primeira aconteceu na Alemanha. Esta também será a segunda JMJ no hemisfério sul, a primeira foi na Argentina. E será a primeira em português. “Os jovens são os sentinelas do amanhã. Que eles nunca percam esse entusiasmo de amar o irmão”, conclui o arcebispo do Rio.
Segundo Dom Orani, os jovens não são somente destinatários, mas também protagonistas de tudo o que está acontecendo. Às 16h a bênção foi dada à terra e à cruz feita de madeira do próprio terreno. A cruz foi colocada como lembrança dos ícones da Jornada, a Cruz e a imagem de Nossa Senhora, que estão percorrendo o país. Os jovens presentes fincaram a cruz na terra.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Levar Maria ao mundo


Visto que a devoção a Maria realiza tais prodígios, a nossa preocupação deve consistir em tornar fecundo, semelhante instrumento; numa palavra, deve consistir em levar Maria ao mundo. Como conseguir isto com mais eficiência, senão por uma organização de apostolado? Uma organização leiga e, portanto ilimitada, quanto ao número dos seus membros; uma organização ativa, podendo por isso penetrar em toda parte, uma organização que ama Maria, com todas as forças e que se compromete a infundir esse amor em todos os corações, utilizando para isso todos os meios de ação.

Assim, usando o nome de Maria, com valor indizível, baseada numa confiança ilimitada e filial na sua Rainha, tornada mais sólida e firme pelo enraizamento profundo no coração de cada um, constituída por membros que trabalham em perfeita harmonia de lealdade e disciplina – a Legião de Maria não considera presunção, antes confiança legítima, o pensar que o seu sistema forma um poderoso mecanismo que, para envolver o mundo, exige apenas ser acionado pela mão da Autoridade. Maria se dignará então empregá-la como instrumento, para realizar nas almas, a sua obra maternal e levar avante a sua perpétua missão de esmagar a cabeça da serpente.

“Todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe” (Mc 3, 35). “Que prodígio e que honra! A que sublimidade de glória Jesus nos eleva! As mulheres proclamam bem-aventurada aquela que O deu à luz; e, todavia, nada as impede de participarem da mesma maternidade. É que o Evangelho nos fala aqui de uma nova forma de geração, de um novo parentesco” (S. João Crisóstomo).

Fonte: Manual da Legião de Maria, pág. 24.

Papa Bento XVI foi do exército de Hitler?


No livro O Sal da Terra o Papa conta sua vida

Alguns me perguntam se é verdade que o Papa Bento XVI fez parte do exército de Hitler. E isso infelizmente é utilizado por aqueles que querem denegrir a imagem do Sumo Pontífice. Como se pudesse caber na cabeça de alguém que um Cardeal da Igreja, hoje Papa, pudesse ter sido colaborador de um dos piores carrascos que a humanidade já viu. Somente pessoas com muita má fé ou por ignorância poderiam pensar tal desatino.
No livro “O Sal da Terra”, o então Cardeal Ratzinger deu um longa entrevista ao jornalista Peter Seewald, na qual conta a sua vida e seu maravilhoso trabalho de muitos anos pela Igreja. Entre outras coisas, o jornalista lhe perguntou: “O senhor pertenceu à Juventude Hitlerista?”; ao que ele respondeu:
“De início não pertencíamos. Contudo, com a introdução, em 1941, da juventude Hitlerista obrigatória, meu irmão tornou-se membro de acordo com essa norma. Eu ainda era muito novo [14 anos], mas mais tarde fui inscrito na juventude Hitlerista quando estava no seminário. Assim que saí do seminário, nunca mais fui lá. E isso era difícil porque a redução da mensalidade, de que eu realmente precisava, estava ligada à comprovação de freqüência à juventude Hitlerista. Mas, graças a Deus, tive um professor de Matemática muito compreensivo. Ele próprio era nazista, mas um homem consciencioso, que me disse “Vai lá uma vez para resolvermos isso…” Quando viu que eu realmente não queria ir, disse: “Entendo, eu dou um jeito nisso”, e assim pude ficar de fora (p. 44)”.
Pouco depois, os dois irmãos Ratzinger seminaristas foram mobilizados compulsoriamente e enviados para diferentes postos militares. O futuro Pontífice fez serviço militar na guarnição antiaérea de Munique, mas nunca atuou como soldado beligerante. Ele e outros tinham permissão de assistir às aulas no Colégio Maximiliano de Munique. Fora das horas de serviço, podiam fazer o que quisessem, e lá havia um grande grupo de católicos “engajados” que conseguiram organizar até aulas de religião, e de vez em quando podiam ir à igreja. (ver o livro “A minha vida”, Ed. Paulinas, SP).
Mais tarde, em 20 de setembro de 1944, ele foi levado para um campo de trabalhos forçados em Burgenland. “Aquelas semanas de trabalho braçal ficaram-me na memória como uma recordação opressiva. Aprendemos a pegar e levar sobre o ombro a enxada com uma cerimoniosa disciplina militar; a limpeza da enxada, na qual não podia ficar a menor partícula de pó, era um dos elementos essenciais dessa pseudo-liturgia… Toda uma liturgia e o mundo que se construía em torno dela apresentavam-se como uma grande mentira” (citado no livro “Joseph Ratzinger, uma biografia”, de Pablo Blanco, Ed. Quadrante 2005, pp. 31 e ss.).
Isso mostra que se o Santo Padre esteve na Juventude Hitlerista é porque foi obrigado, e dela se livrou tão logo foi possível; e, no exército jamais esteve à frente de uma batalha.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ano da Fé: O anúncio do Reino de Deus


O “Reino do Mundo”, onde os homens é que mandam, inaugurado com o pecado de Adão e Eva não foi capaz de trazer a felicidade que o ser humano esperava. O Pai envia Jesus para oferecer-nos um outro reino, o Reino de Deus, onde quem manda é Deus e a sua única vontade é a nossa felicidade e a nossa salvação. Porém, o Reino de Deus é oferecido a nós como proposta e não como imposição. Jesus o propõe ao coração de cada um. E cada um é livre para aceitá-lo ou recusá-lo, porque o princípio do básico do Reino de Deus é o amor e ninguém ama à força.

Todas as pessoas e nações são chamadas a entrar no Reino, embora ele tenha sido anunciado primeiro aos filhos de Israel. Porém, para ter acesso a ele é preciso acolher a Palavra de Jesus, o Evangelho. O Reino pertence aos pobres e aos pequenos, ou seja, aos que o acolhem com um coração simples e humilde. Jesus compartilha a vida dos pobres desde a manjedoura até a cruz; conhece a fome, a sede e a indigência. Mais ainda: Jesus identifica-se com os pobres de todos os tipos e faz do amor ativo para com eles a condição para se entrar em seu Reino.

Jesus convida os pecadores à mesa do Reino. Convida os à conversão, sem a qual não se pode entrar no Reino, mas mostrando-lhes, com palavras e atos, a misericórdia sem limites do Pai por eles e a imensa alegria por um único pecador que se arrepende. A prova suprema do seu amor será o sacrifício da própria vida pela remissão dos pecados do mundo inteiro.

Evangelho: 'Você respeita e procura colaborar com as lideranças da Igreja?'


Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
Recadinho: - Que lugar ocupa Jesus em sua vida? - Quando você considera que passou a realmente seguir os passos de Jesus? - Você respeita e procura colaborar com as lideranças da Igreja? - Pedro é exemplo de fraqueza mas também de arrependimento e firmeza na fé. E você? - Você tem responsabilidades em sua comunidade? Procura desempenhá-las bem?
 Fonte: www.a12.com

Conheça a vida do Papa Bento XVI

Discreto, pontual, rigoroso e dono de uma simplicidade tamanha. Esses são alguns dos traços da personalidade do Cardeal Joseph Ratzinger na ótica da vaticanista portuguesa Aura Miguel. Além dessas características particulares, o Papa Bento XVI é um homem muito educado, sábio, respeitoso e humilde.

Bento XVI nasceu no dia 16 de Abril de 1927, um sábado santo, em Marktl am Inn, na Alemanha e foi batizado no mesmo dia do nascimento. Filho de Joseph e Maria ele teve dois irmãos mais velhos, Georg e Maria.

O pai era comissário da polícia, vindo de uma família de agricultores da Baixa Baviera, com condições econômicas modestas e a mãe era filha de artesãos de Rimsting, e antes de casar trabalhou como cozinheira.

Bento XVI passou a infância e adolescência em Traunstein, perto da fronteira com a Áustria. A juventude não foi uma época fácil na vida de Joseph. Viveu durante o período nazista e sua família o educou rigidamente para enfrentar essa dura realidade, pois os nazistas mantinham uma postura bastante hostil contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o seu pároco antes da celebração da Santa Missa.

Mas foi durante essa experiência árdua que Bento XVI descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo. O testemunho de fé, de bondade e de esperança de sua família o conduziu a uma fé firme e decidida pela Igreja.

Joseph já estava estudando para ser padre quando foi chamado para servir seu país na infantaria alemã, serviu numa bateria antiaérea, estava com 16 anos.

Depois de alguns contratempos depois da guerra, volta para casa, e junto com seu irmão vai finalmente continuar seus estudos no seminário em Friesing.

Bento XVI recebeu a Ordenação Sacerdotal no dia 29 de junho de 1951. Depois de ordenado sacerdote, lecionou na Escola Superior de Freising. Mais adiante em 1953 se formou doutor em teologia com a tese ‘Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho’.

Depois de quatro anos foi habilitado para o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

No Concílio Vaticano, de 1962 a 1965, foi ‘perito’, na função de consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colônia.

Com uma intensa atividade científica, Bento XVI desempenhou cargo de destaque na Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Merecedor da atenção do Papa Paulo VI, foi nomeado no dia 25 de março de 1977, Arcebispo de München e Freising. Bento XVI foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Seu tema episcopal ‘Colaborador da verdade’. Para definir sua contribuição na arquidiocese de Munchen e Freising, ele fez o seguinte discurso:
“Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo atual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade”.

No mesmo ano, Paulo VI nomeou-o Cardeal com o título presbiteral de ‘Santa Maria da Consolação no Tiburtino’, no Consistório, era o dia de 27 de Junho de 1977.

Participou no Conclave em 1978 que elegeu João Paulo I. Tempo depois o Papa João Paulo I nomeou Bento XVI como Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional em Guayaquil, no Equador, de 16 a 24 de Setembro.

No mesmo ano com a morte do Papa João Paulo I, em outubro Bento XVI participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Cargos e nomeações importantes na vida de Bento XVI

Depois da eleição do Papa João Paulo II Bento XVI ocupou diversos cargos e foi nomeado para importantes funções na Igreja.

Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema ‘Missão da família cristã no mundo contemporâneo’.

Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre ‘A reconciliação e a penitência na missão da Igreja’.

Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional em 25 de Novembro de 1981 pelo papa João Paulo II.

Elevado à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993 pelo papa João Paulo II.

Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo, após seis anos de trabalho, de 1986-1992.

Vice-Decano do Colégio Cardinalício realizado pelos Cardeais da Ordem dos Bispos.

Eleito Decano no dia 30 de Novembro de 2002 e com este cargo foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.

Na Cúria Romana ocupou múltiplas funções

Foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, ‘Ecclesia Dei’, para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canônico, e para a revisão do Código de Direito Canônico Oriental.

Autor de diversas publicações

Ocupa lugar de destaque o livro ‘Introdução ao Cristianismo’, uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro “Dogma e Revelação de 1973”, uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

A conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema “Por que continuo ainda na Igreja?”; com a sua habitual clareza, afirmou então: “Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja”, teve grande repercussão.

Seus estudos constituíam um ponto de referência para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia.

Em 1985 publicou o livro-entrevista “Informe sobre a Fé” e, em 1996, “O sal da terra”.
Com 70 anos, publicou o livro “A escola da verdade”, onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Fonte consultada: Biografia de Sua Santidade Bento XVI, site do Vaticano.
Retirado do site: www.a12.com

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Encontro de formação para a Juventude em Paranacity

Ano da Fé: A tentação de Jesus


Depois de receber o Espírito Santo no batismo, Jesus vai realizar a sua primeira missão: derrotar satanás. Jesus jejua e está fraco: é quando o diabo aparece para tentar. O traidor é covarde e quer nos pegar em nossas fraquezas. Ele tenta Jesus três vezes e propõe a Jesus o Ter (dinheiro), o Poder e o Prazer. Jesus, pela força do Espírito, não cai em nenhuma tentação. É então que o diabo o deixa porque não conseguiu nada com Ele.

Como Jesus também nós somos tentados. Mas também como Jesus nós recebemos o Espírito Santo no batismo e podemos vencer as tentações.

Símbolos da JMJ 2013 peregrinam em Maringá

A Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), foi realizada na Arquidiocese de Maringá no sábado e domingo (dias 9 e 10 de fevereiro). Na data aconteceu o Bote Fé Maringá, em preparação para a JMJ2013 cujo palco será o Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho. A programação da peregrinação dos símbolos da JMJ a Maringá incluiu visitas à Penitenciária Estadual de Maringá, ao CENSE (Centro de Socioeducação), Marev e Hospital do Câncer.



Visita dos Símbolos da JMJ na Penitenciária Estadual de Maringá - Regimes fechado e semi-aberto com Pe. Antonio Carlos (Pároco de Cruzeiro do Sul) e Dom Anuar (Bispo de Maringá).

Bote Fé em Maringá





Fonte: www.arquimaringa.org.br/juventude, a página da juventude no portal da Arquidiocese.

A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa secular


Que a mídia secular não é o melhor meio para se informar a respeito da Igreja Católica, isso não é novidade. Basta fazer uma rápida leitura nas manchetes dos principais jornais do país a respeito da renúncia do Papa Bento XVI para se ter a certeza de que o amadorismo reina nessas aclamadas agências de notícias. No entanto, acreditar na simples inocência desses senhores e cobri-los com um véu de caridade por seus comentários maldosos e, muitas vezes, insultuosos não seria honesto. É necessário compreender muito bem que muitos desses veículos estão ardorosamente comprometidos com a desinformação e com os princípios contrários à reta moral defendida pela Igreja. Daí a quantidade de sandices que surgiram na mídia nos últimos dias.

Logo após o anúncio da decisão do Santo Padre, publicou-se na imprensa do mundo todo que a ação de Bento XVI causaria uma "revolução" sem precedentes na doutrina da Igreja. Uma atrapalhada correspondente de uma emissora brasileira afirmou que a renúncia do papa abriria caminho para as "reformas" do Concílio Vaticano II e que isso daria mais poderes aos bispos. Já outros declaravam que os recentes fatos colocavam em xeque o dogma da "Infalibilidade Papal", proclamado pelo Concílio Vaticano I. Nada mais fantasioso.

É verdade que uma renúncia tal qual a de Bento XVI nunca houve na história da Igreja. A última resignação de um papa aconteceu ainda na Idade Média e em circunstâncias bem diversas. Todavia, isso não significa que o Papa Ratzinger tenha modificado ou inventado qualquer novo dogma ou lei eclesiástica. O direito à renúncia do ministério petrino já estava previsto no Código do Direito Canônico, promulgado pelo Beato João Paulo II em 1983. Portanto, de modo livre e consciente - como explicou no seu discurso - Bento XVI apenas fez uso de um direito que a lei canônica lhe dava e nada nos autoriza a pensar que fora diferente. Usar desse pretexto para fazer afirmações tacanhas sobre dogmas e reformas na Igreja é simplesmente ridículo. Quem faz esses comentários carece de profundos conhecimentos sobre a doutrina católica, sobretudo a expressa no Concílio Vaticano II.

Outros comentaristas foram mais longe nas especulações e atestaram que a renúncia do Papa devia-se às pressões internas que ele sofria por seu perfil tradicionalista e conservador. Além disso, as crises pelos escândalos de pedofilia e vazamentos de documentos internos também teriam pesado na decisão. Não obstante, quem conhece o pensamento de Bento XVI sabe que ele jamais tomaria essa decisão se estivesse em meio a uma crise ou situação que exigisse uma particular solicitude pastoral. E isso ficou muito bem expresso na sua entrevista com o jornalista Peter Seewald - publicada no livro Luz do Mundo - na qual o Papa explica que em momentos de dificuldades, não é possível demitir-se e passar o problema para as mãos de outro.

Mas de todas as notícias veiculadas por esses jornais, certamente as mais esdrúxulas foram as que fizeram referência às antigas "profecias" apocalípiticas que prediziam o fim da Igreja Católica. Numa dessas reportagens, um notório jornal do Brasil dizia: "O anúncio da renúncia do papa Bento 16 fez relembrar a famosa "Profecia de São Malaquias", que anuncia o fim da Igreja e do mundo". É curioso notar o repentino surto de fé desses reconhecidos laicistas logo em teorias que proclamam o fim da Igreja. Isso tem muito a dizer a respeito deles e de suas intenções.

Por fim, também não faltaram os especialistas de plantão e teólogos liberais chamados pelas bancadas dos principais jornais do país para pedir a eleição de um papa "mais aberto". Segundo esses doutos senhores, a Igreja deveria ceder em assuntos morais, permitindo o uso da camisinha, do aborto e casamento gay para conter o êxodo de fiéis para as seitas protestantes. A essas pretensões deve-se responder claramente: A Igreja jamais permitirá aquilo que vai contra a vontade de Deus e nenhum Papa tem o poder de modificar isso. A doutrina católica é imutável. Ademais, os fiéis jovens da Igreja têm se mostrado cada vez mais conservadores e avessos à moral liberal. Inovações liberais para atrair fiéis nunca deram certo e os bancos vazios da Igreja Anglicana são a maior prova disso.

O comportamento vil da mídia secular leva-nos a fazer sérios questionamentos sobre a credibilidade e idoneidade dos chefes de redações que compõem as mesas desses jornais. Das duas, uma: ou esses senhores carecem de formação adequada e por isso seus textos são recheados de ignorâncias e nonsenses, ou então, esses doutos jornalistas têm um sério compromisso com a desinformação e a manipulação dos fatos, algo que está diametralmente oposto ao Código de Ética do Jornalismo. Se fôssemos seguir a cartilha desses órgãos de imprensa, hoje seríamos obrigados a crer que Bento XVI liberou a camisinha, excomungou o boi e o jumento do presépio, acobertou padres pedófilos e mais uma série de disparates que uma simples leitura correta dos fatos seria o suficiente para derrubar a mentira.

Na sua mensagem para o Dia Mundial da Comunicação de 2008, o Papa Bento XVI alertou para os riscos de uma mídia que não está comprometida com a reta informação. "Constata-se, por exemplo, que em certos casos as mídias são utilizadas, não para um correcto serviço de informação, mas para «criar» os próprios acontecimentos", denunciou o Santo Padre. Bento XVI assinalou que os meios de comunicação devem estar ordenados para a busca da verdade e a sua partilha. Pelo jeito, a imprensa secular ainda tem muito a aprender com o Santo Padre.

Fonte: http://padrepauloricardo.org/blog

Non prævalebunt!


Na manhã deste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, fomos colhidos pela notícia espantosa de que o Santo Padre, o Papa Bento XVI, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.

Em discurso ao Consistório dos Cardeais reunidos diante dele, o Papa declarou que o faz "bem consciente da gravidade deste ato" e "com plena liberdade".

É evidente que a renúncia de um Papa é algo inaudito nos tempos modernos. A última renúncia foi de Gregório XII em 1415. A notícia nos deixa a todos perplexos e com um grande sentimento de perda. Mas este sentimento é um bom sinal. É sinal de que amamos o Papa, e, porque o amamos, estamos chocados com a sua decisão.

Diante da novidade do gesto, no entanto, já começam a surgir teorias fabulosas de que o Papa estaria renunciando por causa das dificuldades de seu pontificado ou que até mesmo estaria sofrendo pressões não se sabe de que espécie.

O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar esta hipótese. No seu livro Luz do mundo (p. 48-49), o Santo Padre já previa esta possibilidade da renúncia. Durante a entrevista, o Santo Padre falava com o jornalista Peter Seewald a respeito dos escândalos de pedofilia e as pressões:

Pergunta: Pensou, alguma vez, em pedir demissão?
Resposta: Quando o perigo é grande, não é possível escapar. Eis porque este, certamente, não é o momento de demitir-se. Precisamente em momentos como estes é que se faz necessário resistir e superar as situações difíceis. Este é o meu pensamento. É possível demitir-se em um momento de serenidade, ou quando simplesmente já não se aguenta. Não é possível, porém, fugir justamente no momento do perigo e dizer: "Que outro cuide disso!"

Pergunta: Por conseguinte, é imaginável uma situação na qual o senhor considere oportuno que o Papa se demita?
Resposta: Sim. Quando um Papa chega à clara consciência de já não se encontrar em condições físicas, mentais e espirituais de exercer o encargo que lhe foi confiado, então tem o direito – e, em algumas circunstâncias, também o dever – de pedir demissão.

Ou seja, o próprio Papa reconhece que a renúncia diante de crises e pressões seria uma imoralidade. Seria a fuga do pastor e o abandono das ovelhas, como ele sabiamente nos exortava em sua homilia de início de ministério: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por receio, diante dos lobos" (24/04/2005).

Se hoje o Papa renuncia, podemos deduzir destas suas palavras programáticas, é porque vê que seja um momento de serenidade, em que os vagalhões das grandes crises parecem ter dado uma trégua, ao menos temporária, à barca de Pedro.

Podemos também deduzir que o Santo Padre escolheu o timing mais oportuno para sua renúncia, considerando dois aspectos:

1. Ele está plenamente lúcido. Seria realmente bastante inquietante que a notícia da renúncia viesse num momento em que, por razões de senilidade ou por alguma outra circunstância, pudéssemos legitimamente duvidar que o Santo Padre não estivesse compos sui (dono de si).

2. Estamos no início da quaresma. Com a quaresma a Igreja entra num grande retiro espiritual e não há momento mais oportuno para prepararmos um conclave através de nossas orações e sacrifícios espirituais. O novo Pontífice irá inaugurar seu ministério na proximidade da Páscoa do Senhor.

Por isto, apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre e nem deixar de depositar em Deus nossa confiança.

Peçamos com a Virgem de Lourdes que o Senhor, mais uma vez, derrame o dom do Espírito Santo sobre a sua Igreja e que o Colégio dos Cardeais escolha com sabedoria um novo Vigário de Cristo.

Nosso coração, cheio de gratidão pelo ministério de Bento XVI, gostaria que esta notícia não fosse verdade. Mas, se confiamos no Papa até aqui, porque agora negar-lhe a nossa confiança? Como filhos, nos vem a vontade de dizer: "não se vá, não nos deixe, não nos abandone!"

Mas não estamos sendo abandonados. A Igreja de Cristo permanecerá eternamente. O que o gesto do Papa então pede de nós, é mais do que confiança. Ele nos pede a fé! Talvez seja este um dos maiores atos de fé aos quais seremos chamados, num ano que, providencialmente, foi dedicado pelo próprio Bento XVI à Fé.

Fé naquelas palavras ditas por Nosso Senhor a São Pedro e a seus sucessores: "As portas do inferno não prevalecerão!" (Mt 16, 18).

Estas palavras permanecem inabaláveis através dos séculos!
Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

Orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – 13 de fevereiro




Como de costume na comunidade de Cruzeiro do Sul, todo o dia 13, conforme pedido de Nossa Senhora da Rosa Mística, é um dia de muitas orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz.
As orações neste dia tiveram início às 13:30h com a reza das 90 Salve-Rainhas e em seguida o Terço. Às 15:00 h foi celebrada a Santa Missa pelo Pe. Roberto. Em sua homilia, Pe. Roberto falou da importância do mandamento de Deus: “Amai-mos uns aos outros”. Essas palavras parecem ser fácil, quando amamos nossos amigos, mas é uma atitude muito mais complexa e difícil.
Mesmo com o dia chuvoso, dezenas de devotos compareceram a capela para as orações.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

13 de fevereiro - Orações no Bosque


Convidamos toda a comunidade para as orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz em Cruzeiro do Sul – Paraná. As orações terão início às 13:30h com as 90 Salve-Rainhas, a reza do Terço e as 15:00h Santa Missa.

11 de fevereiro - Nossa Senhora de Lourdes


Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete (Bernardita) Soubirous.

A história da aparição começa quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.

Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.

“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Ms eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado alí olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.

Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernadete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.

Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltassem em 18 de fevereiro.

Desta vez, Bernadete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.

Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.

Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.

Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.

Fonte: http://www.aveluz.com/lourdes/nossa_senhora_de_lourdes.htm

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Bote Fé - Maringá


É COM MUITA ALEGRIA QUE NOS APROXIMAMOS DESTE EVENTO TÃO ESPERADO POR TODA A JUVENTUDE DE NOSSA ARQUIDIOCESE!!!

CONTAMOS COM TODOS VOCÊS, RESPONSÁVEIS PELA JUVENTUDE NAS PARÓQUIAS, PARA QUE SE ORGANIZEM E REÚNAM UM GRANDE PÚBLICO PARA FESTEJAR ESTES DOIS SÍMBOLOS QUE SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A NOSSA IGREJA E ESPECIALMENTE PARA A JUVENTUDE!

FIQUEM ATENTOS À PROGRAMAÇÃO E AOS HORÁRIOS DA VIGÍLIA DE SUA REGIÃO PASTORAL!!

PROGRAMAÇÃO:

Sábado, 09 de fevereiro
15h00 Peregrinação
20h00 Missa – Catedral
21h30 Via Sacra – Catedral
23h00 Passeata – Avenida Tiradentes
00h00 Vigília – Catedral

Domingo, 10 de fevereiro
08h00 Peregrinação
12h00 Apresentações locais – Praça da Catedral
16h00 – Missa - Praça da Catedral
17h30 Shows - Praça da Catedral
22h30 Encerramento

VIGÍLIA:

00:00 - JANDAIA DO SUL/CASTELO BRANCO/PARANACITY (Cruzeiro do Sul)
00:01 - SANTA CRUZ
00:02 - SÃO JOSÉ OPERÁRIO
00:03 - NOSSA SENHORA APARECIDA
00:04 - CATEDRAL
00:05 - SARANDI - NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Ano da Fé: A vida pública de Jesus – sua missão: edificar o reino de Deus


– O batismo de Jesus

A vida pública de Jesus tem início com seu batismo por João no rio Jordão. Ali acontece algo absolutamente novo. O céu se abre e desce sobre Jesus o Espírito Santo; e a voz do Pai confirma: “Este é o meu Filho bem-amado” (Mt 3,13-17). Jesus inaugura o batismo no Espírito Santo. É o Espírito Santo que impulsionará Jesus a realizar a sua missão de implantar o Reino de Deus neste mundo. O céu que estava fechado pelo pecado agora se abre e torna possível de novo, em Jesus, a comunhão entre Deus e a humanidade. João batizava com água em sinal do arrependimento dos pecados. Jesus, que é igual a nós em tudo menos no pecado, aceita o batismo de João em nosso lugar, já assumindo a missão de nos redimir do nosso pecado. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.